Queda de cabelo ligada aos medicamentos

Certos tratamentos médicos podem provocar a queda de cabelo como efeito secundário. Fala-se então de alopécia medicamentosa. Um fenómeno cada vez mais frequente.

DU_HOME-PAGE_VISUEL-DERMATOLOGIST_BASE_HEADER 960x584

Conteúdos

Alopécia medicamentosa: o que é?

Certos medicamentos podem infelizmente ter efeitos desastrosos sobre o estado de saúde e a beleza dos cabelos. Pensa-se imediatamente aos tratamentos pesados anticancerígenos como a quimioterapia, conhecida por provocar a perda das diferentes estruturas capilares como o cabelo e os pelos. No entanto, ela está longe de ser a única visada. A tomada de certos medicamentos mais comuns pode também ser uma causa da alopecia.

Os especialistas distinguem três grandes famílias de queda de cabelo medicamentosas:

  • Uma perda de cabelo difusa, que ocorre 2 a 4 meses após o início do tratamento e é totalmente reversível após a paragem do mesmo.
  • O eflúvio anágeno provoca uma queda brutal com alopécia difusa podendo atingir 80% dos cabelos. Ele é observado essencialmente após a administração de tratamentos anticancerígenos (quimioterapia ou exposição da cabeça e do pescoço à radioterapia).
  • Uma perda de cabelo devida à tomada de tratamentos androgénicos que podem agravar os casos de calvície e cuja queda é irreversível.

Alopécia medicamentosa: quais são os medicamentos e tratamentos visados?

Os contraceptivos hormonais também podem contribuir para a queda de cabelo. Vários casos aliás demonstraram que a paragem da pílula e a queda de cabel o estão correlacionadas. A interrupção de certas contracepções tem um efeito positivo sobre a qualidade dos cabelos, já outras podem provocar uma queda de cabelo difusa. A queda não acontece de forma localizada em certas zonas do crânio, mas espalhada em toda a cabeleira. Outros tratamentos também podem ser fonte de alopécia medicamentosa. As grandes famílias de medicamentos a vigiar são as seguintes: os anticoagulantes, os antidepressores, os anticonvulsivantes, os antihipertensores, certos anti-inflamatórios, os tratamentos tireoidianos, os betabloqueadores, certos tratamentos anticolesterol, os medicamentos contendo lítio e os retinoides.

Pergunte sempre ao seu médico quais são os efeitos secundários conhecidos do medicamento que você está pronta a tomar.

Voltar ao topo