A acne e o sol

Todos os verões é a mesma coisa: as pessoas que sofrem de acne questionam-se sobre o sol e o seu impacto na pele. Vejamos mais de perto a acne e o sol para que possamos separar os factos dos equívocos comuns.

O sol e a acne, amigos ou inimigos?

À primeira vista, o sol parece ser um amigo da pele com tendência acneica e uma boa forma de combater a acne: o sol causa espessamento e secura da pele, o que tem a vantagem de diminuir as lesões e o brilho devido ao excesso de sebo.

Mas não se esqueça do efeito de “ricochete”! Quando a exposição ao sol diminui, o células mortas responsáveis pelo espessamento da pele são eliminadas, enquanto o sebo recupera terreno. Consequentemente, as borbulhas reaparecem e formam-se novas lesões.

Tenha cuidado com a acne solar. Trata-se de um surto de acne bastante peculiar, despoletado pela exposição ao sol. E não, não aparece em novembro!

Além disso, muitos tratamentos antiacne são fotossensibilizantes. A maioria dos tratamentos antiacne continuam durante o verão, desde que use proteção solar eficaz. Recomendamos que consulte o seu médico antes do verão, para fazer a revisão dos tratamentos em curso e poder adaptá-los caso seja necessário.

A acne e o sol são geralmente incompatíveis, sendo necessário o uso de proteção solar adequada.

Como deverá proteger-se do sol e da acne?

A proteção solar baseia-se num conjunto de medidas de senso comum: evitar a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia, usar chapéu e óculos de sol e aplicar um protetor solar com um fator de proteção adequado ao seu fotótipo e às condições climáticas, a cada duas horas e após os banhos na água.

Um protetor solar adequado para a acne será não comedogénico, para não potenciar as lesões. As texturas leves, como as dos líquidos ou das emulsões, são preferíveis. Há outras soluções disponíveis para proteção do sol em caso de acne: alguns produtos solares têm cor para combinar a proteção solar com a camuflagem das lesões.